Suspeito no assassinato do líder do templo Hardeep Singh Nijjar obteve visto de estudante em ‘dias’

Um dos suspeitos acusados de matar o líder do templo Sikh de B.C., Hardeep Singh Nijjar, entrou no Canadá usando um visto de estudante que ele disse ter obtido em apenas alguns dias.

Foi um dos suspeitos de um crime bárbaro num templo Sikh de British Columbia e que tirou a vida a Hardeep Singh Nijjar, um ativista indiano. Agora sabe-se, através de um vídeo publicado online em 2019, que Karan Brar, um dos três homens de nacionalidade indiana acusados de homicídio e de conspiração, de ter solicitado um visto de estudante.

Tudo terá acontecido através dos Serviços de Imigração da EthicWorks em Punjab, um estado da Índia.

O homem afirmou ter recebido o visto de estudante dias depois, de acordo com uma tradução do seu comunicado em punjabi, a língua do estado indiano.

Uma página separada no Facebook, que alegadamente será de Brar, indicou que ele começou a estudar no Bow Valley College em Calgary a 30 de abril de 2020 e mudou-se para Edmonton apenas quatro dias depois.

De acordo com uma fonte referida pela imprensa canadiana do Bow Valley College, Karan Brar estava matriculado no programa de Técnico de Unidade Hospitalar em 2020. O programa tem a duração de oito meses, levantando questões sobre por que é que o homem continuou no Canadá anos depois.

O colégio afirmou em comunicado, que não tinha “registos de ter alguma vez afiliação com uma empresa chamada EthicWorks Immigration Services.”

O Ministério da Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá liderado por Marc Miller ainda não respondeu às perguntas sobre o assunto.

Já a EthicWorks recusou-se a divulgar quaisquer detalhes sobre o pedido de visto de Brar, citando privacidade.

Karan Brar, de 22 anos, foi preso em Edmonton a 3 de maio, juntamente com Kamalpreet Singh, de 22 anos, e Karanpreet Singh, de 28.

Foto: redfmvancouver/X