Foi alcançada uma tentativa de acordo entre o sindicato que representa os trabalhadores da Universidade de York. Numa atualização publicada na sua página oficial da internet, o sindicato afirma que a universidade entregou a proposta final ontem à tarde.
Cerca de 3 mil trabalhadores académicos, que assumem mais de 50% das aulas da Universidade de York, começaram a fazer greve a 26 de fevereiro, depois de as negociações com a instituição terem sido interrompidas. Os estudantes afetados pela paralisação exigiram até o reembolso das propinas.
Graças à negociação entre o Sindicato Canadiano dos Funcionários Públicos (CUPE) e a universidade, foi possível chegar-se a um acordo. No website do sindicato pode ler-se que a nova oferta da universidade “continha algumas melhorias significativas”, incluindo um acréscimo de 0,25% no segundo ano do período salarial retroativo, um aumento da assistência financeira aos licenciados e uma garantia de, pelo menos, 90% de pagamento de reparação para a conclusão dos contratos para o período de inverno de 2024.
Durante o auge da greve, o sindicato alegou que a universidade ainda não tinha resolvido o desequilíbrio criado pelo projeto de lei 124.
A lei de contenção salarial limitava os salários dos funcionários públicos a 1% ao ano durante três anos. Desde então, o Governo de Ontário revogou o projeto de lei, que foi considerado inconstitucional.
“Embora não tenhamos conseguido tudo o que queríamos nesta ronda de negociações, obtivemos alguns ganhos notáveis que fazem com que este acordo valha a pena ser aprovado”, afirmou o sindicato.
FOTO: YORK UNIVERSITY/WIKIPEDIA