Lisboa, 24 abr (Lusa) — A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) declarou hoje que vai exigir em tribunal que os militares da GNR não sofram penalizações nas suas reformas por serem obrigados a aposentar-se antes dos 66 anos, anunciando ainda ações de protesto.
A APG/GNR reuniu-se com a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, “para analisar a atual situação associativa e profissional” dos militares da Guarda, tendo na agenda questões como o novo Estatuto da GNR e as regras para a reforma.
Afirmando que o aumento da carga fiscal e os cortes nos vencimentos nos últimos anos colocaram em causa “um estatuto de dignidade mínima que deveria estar garantido” para os profissionais da GNR, a associação mais representativa destes militares deixou críticas à introdução do fator de sustentabilidade no cálculo das pensões de reforma.