PROFESSORES DO ENSINO SECUNDÁRIO EM PEEL AGENDAM DATA DE GREVE PARA 4 DE MAIO

Foto de arquivo. (Christie Bezaire / CTV Windsor)
Foto de arquivo. (Christie Bezaire / CTV Windsor)
Foto de arquivo. (Christie Bezaire / CTV Windsor)
Foto de arquivo. (Christie Bezaire / CTV Windsor)

Os professores do ensino secundário público na região de Peel vão entrar em greve caso as negociações contratuais falhem até ao dia 4 de maio, noticiou a CTV News.
A federação de professores do ensino secundário do Ontário (OSSTF, na sigla inglesa), anunciou em comunicado de terça-feira que os professores do Peel Regional District School Board vão iniciar uma greve legal em duas semanas.
Os professores de Peel deverão juntar-se aos membros da Direção Escolar do Distrito de Durham, que entraram em greve na segunda-feira. Os professores de Durham abandonaram o trabalho quando falharam as negociações entre a diretoria da escola e o sindicato dos professores.
No início deste mês, o sindicato ameaçou abandonar os serviços em sete direções escolares (Peel, Durham, Halton, Ottawa-Carleton, Waterloo, Rainbow e Lakehead) caso não seja alcançado um acordo.
Na semana passada, o direção escolar de Peel enviou uma nota aos pais avisando que o mais cedo que os professores afetos aquela direção poderiam entrar em greve é o dia 25 de abril, na medida em que o sindicato está obrigado a dar um aviso prévio de cinco dias.
Em caso de greve, todas as escolas serão fechadas aos alunos, as atividades extracurriculares e os passeios serão cancelados e os autocarros não vão estar a operar. Os professores podem iniciar o piquete de greve no exterior das escolas secundárias de Peel.
As negociações estão a decorrer, numa altura em que a província tenta eliminar um défice de 10,9 biliões de dólares, com uma data limite de 2018. Embora o orçamento não seja apresentado antes da próxima semana, a província tem dito aos funcionários públicos, professores e outros sindicatos que quaisquer aumentos salariais terão que ser compensados para conseguir “um resultado líquido de zero”.
Os membros do sindicato lembram que o congelamento dos salários não é o principal problema que está a levar às ameaças de greve. Os professores querem melhorias nas condições de trabalho e procuram estar mais tempo com os alunos.