O exército egípcio, que na quarta-feira derrubou o presidente Mohamed Mursi, lançou uma verdadeira caça à cúpula da Irmandade Muçulmana, tendo já detido o seu líder supremo, Mohammed Badie, que será julgado por incitamento à violência.
Badie foi detido pelos militares na cidade de Marsa Matrouh, no Norte do país, onde na noite de quarta-feira morreram pelo menos dez pessoas em confrontos entre apoiantes da Irmandade e as forças de segurança.
O líder do movimento islamita e o seu ‘número dois’, Khairat el-Shater, são acusados de incitamento à violência nos dias que antecederam o golpe militar que depôs o presidente Mohamed Mursi. Este último estava ontem em prisão domiciliária e deverá ser julgado por insulto ao poder judicial.