DEPOIMENTO DE PERITOS NÃO ELIMINA DÚVIDAS SOBRE ARRASTAMENTO DE ‘DUX” PARA O MAR

Lusa Setúbal, 06 fev (Lusa) – O advogado das famílias dos jovens que morreram na praia do Meco defendeu hoje que audição de um perito do Instituto de Medicina Legal (IML) não eliminou as dúvidas sobre o arrastamento para o mar do arguido João Gouveia

“O que ele [perito] diz é que as situações de afogamento se desdobram em várias etapas e que uma pessoa dificilmente consegue aguentar mais do que dois minutos no mar sem conseguir respirar (…) e que o facto de uma pessoa apresentar um arrefecimento do corpo não quer dizer que tenha estado dentro do mar”, disse o advogado Vítor Parente Ribeiro, depois de ouvir o depoimento do perito no Tribunal de Setúbal, onde a sessão decorreu à porta fechada.

Vítor Parente Ribeiro falava aos jornalistas após a inquirição de um perito do IML e de duas peritas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na fase de instrução sobre o caso Meco, relacionado com a morte de um grupo de seis jovens da Universidade Lusófona, arrastado para o mar por uma onda gigante, a 15 de dezembro de 2013.