CINEMATECA PORTUGUESA DESTACA ESTE MÊS O TRABALHO DO LABORATÓRIO DE RESTAURO

LusaLisboa, 02 fev (Lusa) – A Cinemateca dedica parte da programação deste mês ao trabalho, já raro no contexto europeu, do laboratório de restauro fílmico do Museu do Cinema, quinze anos depois do resgate de “Maria do Mar” (1930), de Leitão de Barros.

O laboratório está a funcionar desde finais dos anos 1990, nos espaços do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento (ANIM), em Loures, mas ganhou visibilidade em 2000, com o restauro do filme mudo de Leitão de Barros, a partir do negativo em suporte de nitrato de celulose.

Desde então, numa altura em que realizadores e produtores mudam de suportes e domina o digital, o laboratório da Cinemateca tornou-se numa “das poucas infraestruturas de restauro analógico de referência existentes na Europa”, defende a direção, na programação de fevereiro.