ESTUDO CONCLUI QUE BEBÉS PREMATUROS TÊM EFEITO POSITIVO NA RELAÇÃO DOS PAIS

LusaPorto, 24 jan (Lusa) — As uniões dos casais que tiveram bebés prematuros permanecem passados cinco anos após o nascimento dos filhos, o que sugere que a prematuridade tem efeito de coesão e não de rutura, conclui um estudo desenvolvido no norte de Portugal.

Dos casais estudados (20), todos do norte de Portugal, progenitores pela primeira vez e com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos, 65% continuavam casados ou em união de facto volvidos cinco anos, disse à Lusa Elisa Veiga, autora do estudo “A transição para a parentalidade — o caso da prematuridade” e professora da Universidade Católica no Porto.

A investigação demonstrou que as relações de homens e mulheres com filhos prematuros têm um “movimento contrário” às elevadas taxas de divórcio registadas em Portugal, “porque há uma situação que torna a relação mais forte e tem um efeito de coesão e não de rutura”, explica a psicóloga.