COMUNIDADE SOMALI-CANADIANA CONDENA RAIDES

Uma pessoa é detida durante um raide policial em Etobicoke - 13 de junho de 2013. (CityNews)
Uma pessoa é detida durante um raide policial em Etobicoke - 13 de junho de 2013. (CityNews)
Uma pessoa é detida durante um raide policial em Etobicoke - 13 de junho de 2013. (CityNews)
Uma pessoa é detida durante um raide policial em Etobicoke – 13 de junho de 2013. (CityNews)

Os membros da comunidade somali-canadiana condenaram publicamente os raides policiais, da semana passada, no âmbito do “Project Traveller”, afirmando na terça-feira (dia 18) que não foram executados de forma legal e que os oficiais destruiram propriedade que pertencia a pessoas “pobres”.
“Na sequência dos ataques, muitos membros da comunidade se sentiram vitimizados, difamados e traumatizados, em resultado da forma imprudente com que os agentes entraram à força em suas casas”, referiu em comunicado, Mahad Yusuf, diretor executivo da Midaynta Community Services.
A polícia de Toronto, bem como agentes de polícia de todo o sul de Ontário invadiram vários prédios na Dixon Road, na área norte de Etobicoke – na passada quinta-feira – como parte de um ano de investigação sobre o tráfico ilegal de armas e outros crimes.
Os raides [policiais] resultaram em 19 pessoas detidas em Toronto e nove em Windsor, e na investigação em geral, 44 pessoas enfrentam agora 224 acusações. No entanto, os raides na Dixon apontaram injustamente a comunidade somali como alvo e retrataram as pessoas da comunidade como possíveis criminosos, argumentou a diretora-executivo da African Canadian Legal Clinic, Margaret Parsons. Parsons adicionou que a comunidade já estava a lidar com o racismo e a islamofobia e os ataques vieram agora retratar toda a comunidade como possíveis criminosos.