Beira, Moçambique, 07 jan (Lusa) – O boicote da Renamo à cerimónia de tomada de posse nas assembleias provinciais de Sofala, Tete e Zambézia, centro de Moçambique, inviabilizou” hoje as primeiras sessões dos órgãos, por não reunirem quórum para deliberar.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, elegeu 45 dos 82 membros, contra 30 da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder desde 1975) e sete do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força politica, da Assembleia provincial de Sofala, centro de Moçambique, seu tradicional bastião militar e político, contra apenas um membro no anterior mandato, devendo eleger o presidente e vice-presidente, para o órgão funcionar e deliberar validamente.
“Não podemos constituir os órgãos de direção da assembleia provincial de Sofala com ausência da Renamo”, declarou Manuel Ramissane, presidente cessante, eleito pela Frelimo, que dirigiu a cerimónia na Beira, Sofala, informando o “adiamento da sessão para uma data a anunciar”.