Maputo, 06 jan (Lusa) – O Governo moçambicano e a Renamo, principal partido de oposição, voltaram a registar um impasse sobre o desarmamento do braço armado do movimento, no quadro das negociações que se arrastam desde 2012, noticia hoje a imprensa.
“Dissemos à Renamo que o prazo para a integração das suas forças residuais está a aproximar-se do fim. E que não há avanços”, disse aos jornalistas o vice-chefe da delegação do Governo, Gabriel Muthisse, no final da 90.ª ronda negocial, na segunda-feira.
Muthisse acusou a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) de pretender alegadamente “privatizar” as Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas, ao condicionar o desarmamento do seu braço armado à entrega de postos de comando no exército e polícia.