JUIZ REJEITA CASO DE CONFLITO DE INTERESSES DE HAZEL MCCALLION

A presidente da cidade de Mississauga, Hazel McCallion, chega ao Aeroporto Internacional Pearson em Mississauga - 14 de junho de 2013. CityNews
A presidente da cidade de Mississauga, Hazel McCallion, chega ao Aeroporto Internacional Pearson em Mississauga - 14 de junho de 2013. CityNews
A presidente da cidade de Mississauga, Hazel McCallion, chega ao Aeroporto Internacional Pearson em Mississauga - 14 de junho de 2013. CityNews
A presidente da cidade de Mississauga, Hazel McCallion, chega ao Aeroporto Internacional Pearson em Mississauga – 14 de junho de 2013. CityNews

Um juiz rejeitou um caso de conflito de interesse contra a presidente da cidade de Mississauga, Hazel McCallion.
Ela foi acusada de violar a Lei Municipal de Conflito de Interesses do Ontário, quando participou numa votação da assembleia em 2007, que beneficiaria o seu filho, Peter McCallion.
Na sua decisão, divulgada na sexta-feira, o juiz do Superior Tribunal, John Sproat, disse que McCallion foi deliberadamente cega nas suas atuações, mas também que o requerente, Elias Hazeneh – residente de Mississauga -, demorou muito tempo para levar o caso adiante.
Além disso, o juiz considerou que a empresa em questão, World Class Developments (WCD), não tinha nenhum interesse financeiro nas taxas de desenvolvimento de que McCallion foi acusada de interferir.
McCallion atacou a lei de conflito de interesses, em conferência de imprensa, pouco tempo depois da decisão sair.
“Qualquer um pode trazer uma aplicação a qualquer momento dentro de um prazo de seis anos, expondo os políticos a custos exorbitantes”, afirmou, acrescentando que iria pedir à primeira-ministra Kathleen Wynne para rever a lei.
Peter McCallion tinha em mãos um plano da WCD para a construção de um hotel e centro de convenções perto da Câmara Municipal de Mississauga, no valor de 1,5 biliões de dólares.
O acordo acabou por cair por terra, mas não antes da votação da presidente que poderia ter poupado à WCD 11 milhões de dólares. A votação ocorreu em setembro de 2007, na assembleia de Peel, que inclui Mississauga, Brampton e Caledon.