Covid-19: Ministro britânico em contacto com infetado durante viagem a Portugal

Londres, 04 jun 2021 (Lusa) – O ministro de Estado britânico, Michael Gove, esteve em contacto com uma pessoa infetada durante a viagem a Portugal para assistir à final da Liga dos Campeões, mas vai evitar o isolamento obrigatório, noticiou hoje o Daily Mail. 

Segundo o jornal, Gove vai ser testado diariamente à covid-19 durante uma semana no âmbito de um projeto experimental em locais de trabalho, evitando assim o isolamento obrigatório de 10 dias. 

Gove foi forçado a abandonar uma reunião na quinta-feira com o primeiro-ministro, Boris Johnson, e líderes das outras nações do Reino Unido (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) após receber um alerta da aplicação de telemóvel de que teve contacto com uma pessoa infetada.

Gove esteve em Portugal no fim de semana para assistir com o filho à final da Liga dos Campeões entre Chelsea e Manchester City, que se realizou no sábado no Estádio do Dragão, no Porto, jogo para o qual viajaram mais de 12 mil adeptos ingleses.

A notícia é conhecida após o Governo britânico ter anunciado que Portugal vai sair da “lista verde” de viagens internacionais na terça-feira, decisão criticada pelo setor do turismo e pelo Governo português. 

Os países na “lista amarela” estão sujeitos a restrições mais apertadas, nomeadamente uma quarentena de 10 dias na chegada ao Reino Unido e dois testes PCR, no segundo e oitavo dia, enquanto a “lista verde” isenta de quarentena os viajantes que cheguem a território britânico.

Desde o início da pandemia foram notificados 127.794 óbitos por covid-19 no Reino Unido, o índice mais alto na Europa.

Em Portugal, morreram 17.029 pessoas dos 851.031 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.693.717 mortos no mundo, resultantes de mais de 171,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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