CGTP DENUNCIA AMBIENTE DE PRECARIEDADE LABORAL NO AEROPORTO DE LISBOA

LusaLisboa, 01 dez (Lusa) — O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, afirmou hoje ser imperioso criar um contrato coletivo de trabalho para todos os trabalhadores do ‘handling’, independentemente do seu operador, tendo qualificado ainda o aeroporto da Portela como “um antro de precariedade”.

No dia em que os trabalhadores de assistência em terra (´handling`) das empresas Portway e Groundforce fazem uma greve conjunta de 24 horas, Arménio Carlos, que falava a uma centena de trabalhadores junto do aeroporto da Portela, em Lisboa, disse à agência Lusa que esta “é uma luta de grande coesão e unidade” em defesa de um contrato coletivo de trabalho e do fim da precarização do trabalho no sector.

“É uma luta que não só reclama a exigência de um acordo coletivo de trabalho, que regule as relações de trabalho dentro dos aeroportos, mas acima de tudo “é uma luta contra a precariedade”, disse à agência Lusa, denunciando que “o aeroporto da Portela é um antro de precaridade” ao nível deste setor.