Lisboa, 19 nov (Lusa) – O ministro do Ambiente rejeitou hoje os “estados de alma” da REN e da Galp que as levam a recusar pagar a contribuição extraordinária, dizendo que os contribuintes têm de pagar impostos “independentemente de gostarem ou não”.
“Eu estou obviamente em total desacordo com a decisão que essas empresas tomaram, mas aqui não existem estados de alma. Quem paga IRS e quem paga IRC tem de honrar os seus compromissos independentemente de poder gostar ou não gostar de um determinado imposto”, afirmou Jorge Moreira da Silva.
O ministro respondia assim a uma interpelação colocada pelo PS na audição conjunta das comissões parlamentares de Finanças, de Economia e de Ambiente sobre a reforma da ‘Fiscalidade Verde’, quanto à recusa de pagamento da contribuição extraordinária sobre o setor energético relativa a 2014 pela REN e pela Galp Energia, num valor conjunto de cerca de 60 milhões de euros.