CITIUS: INSTITUTO DIZ QUE INFORMAÇÃO FOI SONEGADA E MANIPULADA, NÃO FALA EM SABOTAGEM

LusaLisboa, 12 nov (Lusa) – O Conselho Diretivo (CD) do instituto que gere o Citius alegou no relatório sobre o bloqueio daquela plataforma informática da justiça que em julho e agosto, e até meados de setembro, “alguma informação crítica” foi “sonegada, condicionada e manipulada”.

Esta conclusão consta do relatório do CD do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) sobre o “crash” do Citius no arranque do novo mapa judiciário e que levou a ministra da Justiça a enviar o documento para a Procuradoria-Geral da República, que abriu e arquivou o respetivo inquérito-crime em duas semanas, ilibando dois ex-técnicos (Hugo Tavares e Paulo Queirós) a quem o IGFEJ apontou responsabilidades.

Contudo, o relatório enviado pelo IGFEJ à ministra da Justiça que serviu de base não só ao inquérito do MP agora arquivado como à abertura de um inquérito disciplinar, além de Hugo Tavares e Paulo Queirós, aponta dois outros nomes, do Departamento de Serviços de Suporte Tecnológico (DSST): Nuno Fonseca e Manuel Osório.