AMNISTIA DIZ QUE DESAPARECIMENTO DE ESTUDANTES MEXICANOS É “CRIME DE ESTADO”

LusaCidade do México, 08 nov (Lusa) — A Amnistia Internacional (AI) apontou, esta sexta-feira, que o anúncio do procurador-geral do México, Jesús Murillo, de que os 43 estudantes desaparecidos podem ter sido assassinados não reconhece que se trata de um “crime de Estado”.

A organização de defesa dos direitos humanos considera, em comunicado, como “limitadas e incompletas” as linhas de investigação do desaparecimento forçado e das execuções extrajudiciais em relação aos acontecimentos de 26 de setembro em Iguala, no estado de Guerrero, no sul do México.

Em paralelo, lamenta que o caso envolva “funcionários que se recusam a questionar o conluio entre o Estado e o crime organizado subjacente a estas graves violações dos direitos humanos”.