Paris, 05 nov (Lusa) – É num típico café parisiense, em plena Praça da República, que o cineasta José Pinheiro recua mais de quarenta anos, para descrever os “cerca de dois meses” que passou, “dia e noite”, a editar o documentário “Pink Floyd: Ao vivo em Pompeia”.
O “salto no tempo” remonta a 1972, ano em que foi lançado o documentário “Pink Floyd: Live at Pompeii”, e realiza-se poucos dias antes da publicação de um novo disco da banda britânica, “The Endless River”, marcada para a próxima segunda-feira, 10 de novembro.
A conversa com José Pinheiro é em francês, porque o realizador – nascido em Paris a 13 de junho de 1945 -, nunca aprendeu português, algo que lamenta “severamente” e que ainda pretende retificar: “A minha mãe era francesa. O meu pai era um operário português imigrante, que não sabia ler nem escrever. Para ele, era muito importante que eu falasse bem francês para estar bem integrado e ter uma vida melhor”, conta.