A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) detetou pagamentos irregulares aos médicos dos centros de saúde, nomeadamente no que diz respeito às horas extraordinárias feitas em horário normal, prémios de desempenho, subsídios, suplementos e ajudas de custo.
Segundo o relatório da IGAS, a despesa do Estado com a contratação de 740 médicos em 2011 ultrapassou os 75 milhões de euros, o que equivale a um rendimento médio mensal de 7142 euros. Este valor corresponde ao dobro de um salário médio mensal de um profissional de saúde.
Só em horas extras, os médicos dos centros de saúde representaram uma despesa de 18 milhões de euros, e em subsídios e suplementos (não especificados) esse valor ultrapassou os 13 milhões de euros.