BANCO CENTRAL DE TIMOR LESTE ATRIBUI PRÉMIOS A BNU E JORNALISTA ANTÓNIO SAMPAIO

Díli, 15 set 2020 (Lusa) – O Banco Central de Timor-Leste atribuiu os seus prémios anuais de excelência ao Banco Nacional Ultramarino (BNU) e ao jornalista António Sampaio, delegado da Lusa em Díli, foi hoje anunciado.

Segundo a agência de notícias timorense Tatoli, no âmbito das celebrações do aniversário da instituição, o Banco Central Timor-Leste atribuiu o prémio a António Sampaio na categoria de media e ao banco do grupo português Caixa Geral de Depósitos (CGD) na categoria de instituição financeira.

O presidente da comissão que atribuiu os prémios, o vice-governador Venâncio Maria Alves, explicou que foi decidido, este ano, atribuir um dos prémios anuais da instituição ao jornalista português, pela sua “contribuição excelente em escrever notícias simples, informativas e referir claramente as fontes de informação” nos seus conteúdos, o que “pode influenciar e facilitar a compreensão pública, o desenvolvimento dos setores financeiros e a inclusão financeira em Timor-Leste”.

O reconhecimento do “excelente contributo” do BNU/CGD no desenvolvimento do setor financeiro em Timor-Leste foi entregue ao responsável da entidade portuguesa, Paulo Lopes, pelo governador do BCTL, Abraão de Vasconcelos.

“Este prémio deve-se ao esforço diário dos 135 trabalhadores do BNU Timor”, destacou Paulo Lopes.

Os Prémios de Excelência são atribuídos anualmente no aniversário do BCTL, o regulador do setor financeiro em Timor-Leste e o gestor do Fundo Petrolífero.

Com um universo de dezenas de milhares de clientes, o BNU é o único banco presente em todo o território timorense, empregando atualmente 130 funcionários, a quase totalidade timorenses.

Primeiro banco a instalar-se em Timor-Leste e o banco mais antigo a operar no território, o BNU, que faz parte do Grupo Caixa Geral de Depósitos, abriu a primeira agência em Díli em 1912, na capital timorense, Díli, começando três anos depois a circular as primeiras notas privativas para Timor-Leste.

Atualmente é um de cinco bancos internacionais a operar em Timor-Leste, com uma quota de mercado de 37% dos depósitos e de 16% dos empréstimos.

PJA // JH

Lusa/fim