ELEITORES DE CHAVES DECIDEM HOJE EM REFERENDO REABERTURA AO TRÂNSITO DA PONTE ROMANA

Chaves, Vila Real, 13 set 2020 (Lusa) — Os eleitores de Chaves vão decidir hoje, em referendo local, a reabertura ao trânsito da ponte romana, que é pedonal desde 2008, numa votação condicionada pela pandemia de covid-19 e que obriga a medidas de proteção.

O referendo local em Chaves, no distrito de Vila Real, sobre a reabertura ao trânsito automóvel da ponte romana que está classificada como monumento nacional tem uma única pergunta de resposta “sim” ou “não”, nomeadamente: “Concorda com a reabertura da ponte romana de Chaves ao trânsito de veículos automóveis ligeiros, num único sentido?”.

O número de eleitores do concelho de Chaves que podem votar, entre as 08:00 e as 19:00, é de 43.480, disse à agência Lusa fonte da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Este ato eleitoral é o primeiro a ocorrer durante a pandemia de covid-19, o que motivou a publicação de medidas de prevenção no sítio oficial na Internet do Ministério da Administração Interna (MAI).

Além do uso de máscara e a manutenção do distanciamento de dois metros enquanto aguarda a vez para votar por parte do eleitor, é referida a desinfeção das mãos à entrada da secção de voto e à saída, e ainda a utilização da própria caneta.

A CNE explicou à Lusa que “a maioria das medidas a tomar” hoje “são as que estão a ser adotadas para a generalidade das situações” e “de acordo com a reflexão que tem vindo a ser feita com as entidades que têm intervenção no processo referendário e as sanitárias”.

O “arejamento das secções de voto”, a “desinfeção regular dos materiais” e, “na medida do possível, circuitos de circulação distintos para a entrada e saída”, são outras das medidas a adoptar hoje em Chaves.

A proposta para a realização do referendo em Chaves, apresentada pelo executivo liderado por Nuno Vaz e aprovada em reunião de câmara em 22 de junho, foi também aprovada em Assembleia Municipal de Chaves e validada pelo Tribunal Constitucional.

O presidente da Câmara de Chaves disse à agência Lusa que o compromisso para realizar o referendo surgiu na campanha eleitoral de 2017 e que não se iria pronunciar sobre a sua intenção de voto – para “não influenciar nenhuma das decisões” -, e apelou à participação dos cidadãos de todo o concelho.

 

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