Lisboa, 23 out (Lusa) — O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendeu hoje a paragem imediata do processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF) durante a manifestação que reuniu em Lisboa centenas de trabalhadores do tratamento e recolha de resíduos sólidos.
Segundo o secretário-geral da CGTP, a manifestação pretendeu “exigir a paragem imediata do processo de privatização da EGF, o respeito pelos direitos dos trabalhadores e a salvaguarda da qualidade do serviço público às populações, que só pode ser prestado e deve ser prestado por uma empresa pública, porque é sempre mais seguro”.
O serviço de recolha e tratamento de resíduos sólidos tem também “uma ligação muito forte à qualidade de vida e à saúde da população, portanto se não for preservado [através de uma empresa pública] e passar para a iniciativa privada […] quando chega a altura de defender os trabalhadores e as populações defende-se sempre em primeiro lugar o aumento dos preços para dar respostas às necessidades dos acionistas”, considerou.