EGITO PROÍBE ENTRADA NO PAÍS DE DIRIGENTES DA HUMAN RIGHTS WATCH

LusaCairo, 11 ago (Lusa) — A Human Rights Watch anunciou hoje que o seu diretor foi proibido de entrar no Egito, onde deveria apresentar um relatório da organização sobre a repressão contra os apoiantes do Presidente islamita Mohamed Morsi, destituído há um ano pelo exército.

A organização de defesa dos direitos humanos, com sede em Nova Iorque, qualifica de “prováveis crimes contra a humanidade” a dispersão realizada pela polícia e exército, a 14 de agosto de 2013, de duas concentrações de apoiantes do Presidente Morsi, que causaram cerca de 700 mortos, segundo dados oficiais.

O diretor executivo da Human Rights Watch (HRW), Kenneth Roth, e a diretora da organização para o Médico Oriente, Sarah Leah Whitson, ficaram retidos na noite de domingo durante 12 horas após a sua chegada ao Cairo, antes de lhes terem sido recusados vistos de entrada por “razões de segurança”, escreveu Leah Whitson na sua conta de Twitter.