A morte de 15 palestinianos que estavam numa escola da ONU atingida por um bombardeamento israelita elevou para 798 o total de palestinianos mortos na atual ofensiva de Israel sobre a Faixa de Gaza.
O balanço foi apresentado pelo porta-voz dos serviços de socorro palestinianos, Achraf al-Qoudra, que acrescentou existirem ainda 200 feridos na escola da Agência da Organização das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA, na sigla em Inglês), em Beit Hanoun, no norte do enclave palestiniano, onde se tinham refugiado várias pessoas deslocadas pela vaga de violência.
Um fotógrafo da agência francepress confirmou a presença de um bebé de 1 ano e da sua mãe na morgue do hospital de Jabaliya, perto de Beit Hanoun e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou-se “consternado” com este ataque, que fez “numerosos mortos, entre os quais mulheres e crianças, bem como empregados da ONU”.
Este balanço não inclui os 10 militantes palestinianos mortos depois de se terem infiltrado em Israel, depois do início do ataque israelita, em 08 de julho, mas desde esta data, já foram mortos 32 soldados israelitas, bem como dois civis israelitas e um tailandês.