O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa confirmou esta sexta-feira que o regulador encomendou uma “auditoria forense” ao BES, usada em termos mundiais quando existem indícios de fraude numa organização, para avaliar os comportamentos dos gestores.
A avaliação independente e uma auditoria forense ao Banco Espírito Santo foi determinada pelo banco de Portugal segundo Carlos Costa avançou aos deputados que integram a comissão de Orçamento e Finanças, tendo por objetivo fazer uma “avaliação de comportamentos” sobre a forma como foi gerido o banco.
O governador adiantou ainda que “com grande probabilidade não teremos surpresas materiais relevantes, mais do que descobrir imparidades escondidas nas contas ou outras fragilidades financeiras, a intenção é avaliar como é que a equipa de gestão do BES, liderada até há pouco tempo por Ricardo Salgado, desempenhou as suas funções, e se foram cometidas irregularidades.
Já a auditoria independente em curso enquadra-se nas várias etapas relativas às avaliações que o Banco Central Europeu (BCE) está a fazer a 128 bancos europeus que vão passar a ser supervisionados pela entidade liderada por Mario Draghi.