A investigação durou 6 anos e levou a Polícia Judiciária a detetar práticas de corrupção relacionadas com a prescrição de aparelhos complementares de terapêutica, tendo sido constituídos arguidos 80 dos médicos investigados.
O inquérito dirigido pelo Ministério Público, através do departamento de Investigação e Ação Penal levou os investigadores a constituir arguidos 80 médicos por práticas de corrupção, através do recebimento de contrapartidas em dinheiro, viagens de férias e bens de consumo oferecidos por três laboratórios médicos, para prescreverem aparelhos médicos de determinadas marcas representadas por estas empresas.
Essas ofertas eram calculadas pela quantidade de prescrições efetuadas pelos médicos, o que terá sido detetado na investigação que incidiu sobre o período de 2007 a 2012 e os valores apurados das ofertas ultrapassam os 400 mil euros.
Para além dos médicos, também foram constituídos arguidos os representantes das empresas, tendo a investigação contado com a colaboração do Ministério da Saúde.