CANADÁ DOA $20 MILHÕES À UNICEF PARA ACABAR COM CASAMENTOS DE CRIANÇAS

O ministro dos Negócios Estrangeiros John Baird participa na reunião dos ministros das Relações Exteriores na Nigéria, durante a sua visita a Londres, Reino Unido, 12 de junho de 2014. Divulgação / DFATD
O ministro dos Negócios Estrangeiros John Baird participa na reunião dos ministros das Relações Exteriores na Nigéria, durante a sua visita a Londres, Reino Unido, 12 de junho de 2014. Divulgação / DFATD
O ministro dos Negócios Estrangeiros John Baird participa na reunião dos ministros das Relações Exteriores na Nigéria, durante a sua visita a Londres, Reino Unido, 12 de junho de 2014. Divulgação / DFATD
O ministro dos Negócios Estrangeiros John Baird participa na reunião dos ministros das Relações Exteriores na Nigéria, durante a sua visita a Londres, Reino Unido, 12 de junho de 2014. Divulgação / DFATD

O governo federal está dar mais um passo nos seus esforços em curso para acabar com os casamentos forçados.
O ministro dos Negócios Estrangeiros John Baird, anunciou que o Canadá está a contribuir com $20 milhões em dois anos para um projeto da UNICEF que visa seis países.
A UNICEF quer acelerar o movimento para acabar com o casamento de crianças no Bangladesh, Burkina Faso, Etiópia, Gana, Iémen e Zâmbia.
O plano da agência envolve esforços de apoio nesses países para fortalecer a programação e apoio político para acabar com a prática.
“É aí que a UNICEF está ativa e onde sentimos que temos um ambiente apropriado, onde poderemos alcançar algum sucesso inicial,” disse Baird, em conferência de imprensa na sexta-feira.
Ele salientou que meninas de até nove anos de idade são forçadas a casar contra a sua vontade.
“A triste realidade é que a cada dia, mais de 38 mil meninas são obrigadas a se casar”, indicou Baird, apontando a situação como um problema complexo e amplo que requer uma ação global.
Baird fez o anúncio de financiamento numa academia de Montreal.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, que tem defendido a iniciativa durante os últimos três anos, sublinhou que a escala do problema era “verdadeiramente de partir o coração”.