BRUCE MCARTHUR MOSTROU POTENCIAL “MÍNIMO” PARA VIOLÊNCIA EM 2003

Imagem: Facebook
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“Estamos confiantes para concluir que o risco de violência é mínimo”.

As palavras foram escritas pela psicóloga Dra. Marie-France Dionne num relatório preparado para a sentença de Bruce McArthur em 2003, sob a acusação de agressão com arma causando danos corporais.

McArthur, de 66 anos, está sob custódia e aguarda julgamento por oito acusações de homicídio em primeiro grau em relação à morte de homens na Gay Village de Toronto.

Mas em 2003, foi julgado pela primeira vez pela justiça após agredir um homem com um tubo de metal no Halloween de 2001. Na altura recebeu uma sentença condicional, que incluiu um período de prisão domiciliaria, mas evitou o tempo de prisão.

Relatórios psicológicos e pré-sentença da sentença de 2003 – divulgados na comunicação social esta quarta-feira por um juiz do tribunal da Câmara Municipal – fornecem mais informações sobre a vida de McArthur. Ambas notam que McArthur ficou envergonhado pela sua prisão e não contou a ninguém além do seu colega de quarto.

O relatório de 2003 pinta a imagem de um homem que tentou ser bem-parecido e obedecer aos outros, mas pode possuir “ressentimentos subjacentes”. Ele era passivo, indeciso, tendia a procrastinar e poderia facilmente ficar chateado com mudanças na sua rotina diária. Indicava ainda que McArthur também não tinha uma visão de si mesmo.