Dois candidatos a presidente quebraram o seu relativo silêncio sobre a forma de financiar a expansão do trânsito na cidade.
Em aparições separadas por poucas horas na terça-feira, Olivia Chow e Karen Stintz apresentaram a sua visão de como irão financiar as grandes prioridades de trânsito, como a linha de alívio para o centro da cidade, se eleitas.
O plano de Chow, que foi anunciado durante um discurso para o Toronto Region Board of Trade, iria ver a cidade cancelar o projeto de extensão da linha Bloor-Danforth até Scarborough e em vez disso construir uma linha de trânsito de comboio ligeiro menos dispendiosa, usando o previamente aprovado aumento do imposto sobre imóveis, juntamente com investimentos dos governos federal e provincial, para ajudar a financiar as prioridades de trânsito adicionais.
Enquanto que o plano de Chow está articulado em grande parte na procura de dinheiro de fontes externas, o plano de Stintz pede à cidade para olhar internamente para o dinheiro necessário para a expansão do trânsito. O plano, que foi revelado numa conferência de imprensa pela manhã (ontem), apela à criação de um fundo de $1.6 mil milhões, dedicado a ajudar a financiar os melhoramentos no trânsito.
De acordo com Stintz, o fundo dedicado seria criado ao longo dos próximos 15 anos, com a venda de 51 por cento das ações da cidade da Toronto Hydro ($700 milhões), a dedicação de receitas de operações de fiscalização do tráfego (($330 milhões) e a Toronto Parking Authority (($700 milhões), bem como a criação de uma taxa de $3 em parques de estacionamento do centro da cidade, propriedade da cidade (($114 milhões).
Ambas Stintz e Chow já fizeram do financiamento da linha de alívio no centro da cidade – estimada em $3.2 mil milhões – um dos principais elementos das suas campanhas, embora a ex-presidente da Comissão de Trânsito de Toronto (TTC) tenha dito à CP24 que o seu plano se estenderia muito além da simples construção de trânsito subterrâneo.
Os candidatos a presidente John Tory, David Soknacki e Sarah Thomson também manifestaram o seu apoio à linha de alívio para o centro da cidade, embora apenas Thomson – que apontou para a introdução de portagens – tenha disponibilizado anteriormente detalhes sobre como financiá-la.
O anúncio dos planos de Stintz e Chow coincidiram com a apresentação de um estudo da Universidade de Waterloo, que concluiu que os Torontenses gastam uma média de 65 minutos, em cada dia, para se deslocaram para os respetivos locais de trabalho.