Auditoria da Inspeção-Geral de Finanças fala em prejuízos de 832 milhões de euros com contratos de proteção de crédito realizados nos últimos anos.
A empresa Metro do Porto fez duas vítimas no Governo. Segundo apurou o CM, Juvenal Silva Peneda, secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, e Paulo Braga Lino, secretário de Estado da Defesa, abandonam o Executivo em resultado direto da investigação da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre a utilização de Instrumentos de Gestão do Risco Financeiro (IGRF) contratualizados com bancos para prevenir a subida das taxas de juro. A Metro do Porto realizou 15 operações desta natureza, a maioria com bancos estrangeiros, no valor de 1,5 mil milhões de euros, e que já geraram perdas de 832 milhões para o Estado, segundo consta do último relatório da Direção-Geral do Tesouro e Finanças. CM