
Familiares das vítimas chinesas do avião da Malaysia Airlines que se despenhou no Oceano Índico protestaram frente da embaixada da Malásia em Pequim, exigindo o regresso dos desaparecidos numa ação emocionante e frases que podiam ler-se em t-shirts que os manifestantes vestiam, o que deixa também perceber que o protesto terá sido preparado e não foi espontâneo como se quis fazer crer.
Com 239 passageiros a bordo do avião, 153 dos quais chineses, os familiares acusam a Malásia de ser “assassina” e continuam desconfiados que a verdade não está a ser revelada na totalidade.
A polícia chinesa colocou cerca de 30 efetivos junto às instalações da embaixada da Malásia e fechou o trânsito na rua da representação diplomática, impedindo as pessoas de se aproximarem.
O protesto partiu do hotel onde há cerca de duas semanas estão alojados familiares dos passageiros chineses do voo da companhia malaia e que tem sido o centro das reuniões mantidas entre esses familiares e os responsáveis da Malaysia Airlines.
As autoridades malaias descartaram já a possibilidade de encontrar sobreviventes do avião da Malaysia Airlines que, alegadamente se despenhou no sul do Oceano Índico e o
primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, manifestou disponibilidade em facilitar visitas dos familiares do voo MH370 da Malaysia Airlines ao seu país se forem encontrados destroços do avião.
As autoridades chinesas colocaram o navio quebra-gelo Xuelong nas buscas por destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines na região sul do Oceano Índico, estando agora a 130 milhas náutica do das coordenadas fornecidas segunda-feira pelo avião chinês que identificou objetos a flutuar nas águas que podem estar relacionados com o avião desaparecido, mas o mau-tempo que se faz sentir na zona fez o navio diminuir a velocidade na rota.