APROVADO NOVO CONTRATO MINEIRO PARA EXTRAÇÃO DE OURO EM ANGOLA

LusaLuanda, 02 out (Lusa) – Um segundo consórcio público-privado foi autorizado pelo Governo angolano a procurar ouro numa área de concessão de mais de 195 quilómetros quadrados do enclave de Cabinda, num investimento superior a 4,2 milhões de dólares (3,5 milhões de euros).

Conforme um segundo despacho do género deste mês, assinado pelo ministro da Geologia e Minas (antes da posse do novo Presidente angolano, João Lourenço), ao qual a Lusa teve acesso, aprova este contrato de investimento mineiro com a sociedade Mongo Mongo Mineração Limitada, participada pela estatal Ferroangol (20%), Grupo Southwind Limitada (65%) e Sofispa (20%), atribuindo os direitos mineiros para a prospeção de ouro na área a concessionar.

A concessão, segundo o documento assinado pelo agora ex-ministro Francisco Queiroz, é feita por até cinco anos, prorrogáveis até 35 anos, ficando aquela sociedade responsável por pagar um taxa de superfície durante o tempo que durar a fase de prospeção, entre os cinco e os 35 dólares (do primeiro ao quinto ano de prospeção).