SOUSA PEDE MAIS AJUDA FEDERAL NO PRÓXIMO ORÇAMENTO

Charles Sousa. (Aaron Vincent Elkaim / The Canadian Press)
Charles Sousa. (Aaron Vincent Elkaim / The Canadian Press)
Charles Sousa. (Aaron Vincent Elkaim / The Canadian Press)
Charles Sousa. (Aaron Vincent Elkaim / The Canadian Press)

O ministro das Finanças do Ontário, Charles Sousa, está a pedir ao governo de Harper para se certificar de que o seu próximo orçamento ajuda a província com mais financiamento federal para a saúde, educação e programas sociais.
Sousa enviou uma carta ao seu homólogo federal, Jim Flaherty, sobre o que o governo provincial diz ser um corte de $641 milhões nos chamados pagamentos de transferência para o ano orçamental em curso.
Ele refere que o Ontário é a única província que enfrenta tal quebra, e afirma que também não vai conseguir financiamento especial de transição para colmatar o défice.
Sousa escreve que o financiamento de transição – que Otava salienta ter sido uma medida temporária que termina este ano – deve ser incluído no orçamento federal, que vai ser apresentado na terça-feira.
A primeira ministra Kathleen Wynne acusou os conservadores de equilibrarem as suas contas à custa dos residentes do Ontário, ao cortarem a parcela federal que deveria ser devolvida à província.
A quebra resulta de uma baixa nos pagamentos ao Ontário, ao abrigo da equalização, um programa destinado a permitir que as províncias menos prósperas possam oferecer aos residentes um nível de serviços semelhante às províncias mais ricas.
As autoridades federais disseram que os valores são reajustados ano após ano, com base na força económica de uma província, e que a quota-parte do Ontário mudou, porque a sua economia melhorou em relação a outras províncias com menos recursos.
Mas a carta de Sousa sublinha que a província precisa de uma fonte “confiável e consistente” de financiamento para ajudar a crescer a economia através de projetos como o Anel de Fogo.
Através de comunicado, Flaherty afirmou que o governo do Ontário está a tentar “culpar o governo federal pelos seus próprios problemas fiscais”.