NDP CRITICA LENTIDÃO NA REDUÇÃO DAS TAXAS DE SEGURO AUTOMÓVEL

O ministro das Finanças, Charles Sousa, nesta foto de arquivo
O ministro das Finanças, Charles Sousa, nesta foto de arquivo
O ministro das Finanças, Charles Sousa, nesta foto de arquivo
O ministro das Finanças, Charles Sousa, nesta foto de arquivo

Os Novos Democratas do Ontário (NDP) começaram a abrir o caminho para desencadear um (potencial) ato eleitoral, na primavera, ao darem a entender que não vão apoiar o orçamento do governo minoritário Liberal, pelo terceiro ano consecutivo.
O NDP acusou os Liberais de executarem muito lentamente uma promessa do orçamento do ano passado, para reduzir as taxas de seguro automóvel, numa média de 15 por cento, em dois anos, e apontou que o governo não estava a cumprir a sua palavra.
“O fato de que os compromissos assumidos não estão a ser seguidos, é algo que temos que levar em consideração, quando olhamos para o próximo orçamento”, alertou o crítico do consumidor, Jagmeet Singh (NDP).
O regulador de seguros da província, a Comissão de Serviços Financeiros do Ontário, aprovou diminuições do prémio, para este trimestre, com uma média de 3,9 por cento, o que, segundo os Liberais, significa que eles estão no caminho certo para uma redução de 15 por cento, até agosto de 2015. O governo salientou que as taxas baixaram uma média total de 4,66 por cento, desde agosto do ano passado.
Mas Singh apelidou de “inaceitável” que a maioria das reduções da taxa não tenha efeito por vários meses, depois de muitos automobilistas renovarem as suas apólices por mais um ano.
Os Novos Democratas forçaram os Liberais a fazer grandes concessões em troca do apoio, nos dois últimos orçamentos, incluindo um novo imposto sobre os detentores de altos rendimentos, dinheiro para uma estratégia de empregos para os jovens e a criação de um gabinete de responsabilidade financeira.
Os Conservadores Progressivos querem uma eleição o mais rápido possível, pelo que os Liberais sabem que precisam novamente do apoio NDP para viabilizar o seu orçamento e evitar uma ida às urnas, na primavera.