VÍTIMAS DE MASSACRE EM MONTREAL RELEMBRADAS

Flores colocadas em frente à placa memorial, na École Polytechnique, em Montreal. Foto de arquivo. THE CANADIAN PRESS/Ryan Remiorz.
Flores colocadas em frente à placa memorial, na École Polytechnique, em Montreal. Foto de arquivo. THE CANADIAN PRESS/Ryan Remiorz.
Flores colocadas em frente à placa memorial, na École Polytechnique, em Montreal. Foto de arquivo. THE CANADIAN PRESS/Ryan Remiorz.
Flores colocadas em frente à placa memorial, na École Polytechnique, em Montreal. Foto de arquivo. THE CANADIAN PRESS/Ryan Remiorz.

As vítimas do massacre de Montreal foram relembradas, em cerimónias em Toronto e em todo o país, na sexta-feira, numa altura em que o Canadá assinalou o dia anual de oposição à violência contra as mulheres.
Em 6 de dezembro de 1989, 14 mulheres foram mortas a tiro, na École Polytechnique de Montreal. O atirador entrou numa sala de aula da escola, separou os homens das mulheres e, em seguida, abriu fogo, enquanto proferia declarações anti-mulheres.
O atirador, Marc Lepine, feriu outras nove mulheres e quatro homens, antes de se suicidar.
Em 1991, o governo federal designou o dia 6 de dezembro como o Dia Nacional de Lembrança e Ação sobre a Violência contra a Mulher.
Em todo o Canadá, foram realizadas vigílias para marcar o 24º aniversário do tiroteio em massa.
Em Otava, os deputados observaram um minuto de silêncio, antes do período de perguntas.
O primeiro-ministro, Stephen Harper, emitiu um comunicado para marcar o Dia Nacional de Lembrança e Ação sobre a Violência contra a Mulher. A YWCA diz que a violência contra as mulheres é a maior e mais persistente violação dos direitos humanos do mundo, tendo mais de 50 por cento das mulheres canadianas já experimentado, em algum momento das suas vidas, uma situação do género.
A organização começou a “Campanha da Rosa”, dois anos após o massacre, para reduzir a violência contra as mulheres, aumentar a consciência pública e prevenir a violência antes mesmo desta começar.