CANADÁ ASSINA ACORDO COMERCIAL COM A UNIÃO EUROPEIA

Stephen Harper e José Manuel Barroso trocam cumprimentos após a assinatura do acordo em Bruxelas. (DIREITOS RESERVADOS)
Stephen Harper e José Manuel Barroso trocam cumprimentos após a assinatura do acordo em Bruxelas. (DIREITOS RESERVADOS)
Stephen Harper e José Manuel Barroso trocam cumprimentos após a assinatura do acordo em Bruxelas. (DIREITOS RESERVADOS)
Stephen Harper e José Manuel Barroso trocam cumprimentos após a assinatura do acordo em Bruxelas.
(DIREITOS RESERVADOS)

O Canadá e a União Europeia (UE) chegaram a um compromisso político, na sexta-feira, em Bruxelas, sobre um acordo de comércio livre depois de quatro anos de intensas negociações.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que o acordo marca o “início de uma nova era”, acrescentando que “certamente, do nosso lado, esperamos que ajude a definir alguns padrões para outras negociações, inclusive com os nossos amigos dos Estados Unidos da América.”
As partes esperam que o acordo entre em vigor em 2015 e que aumente em 23 por cento as trocas comerciais.
O primeiro-ministro canadiano, Stephen Harper, explicou que “98 por cento das tarifas, em ambos os sentidos, serão removidas imediatamente após a aplicação do acordo”.
Um dos pontos de mais difícil negociação prendeu-se com os produtos agrícolas, nomeadamente a carne bovina e os produtos lácteos. Outros setores importantes nas relações comerciais entre os dois blocos são o comércio de automóveis e os serviços financeiros. Realce para o fato de que, além de eliminar a quase totalidade das tarifas, o acordo vai liberalizar o comércio na área dos serviços, em particular serviços financeiros, telecomunicações, energia e transportes.
As estimativas são de sejam gerados mais 26 mil milhões de euros, por ano, em relação às transações efetuadas até agora.
Os analistas consideram que o acordo entre UE e Canadá está a ser visto como um modelo para as negociações de livre comércio recentemente iniciadas entre Bruxelas e Washington, e é um exemplo de como os governos de todo o mundo estão a optar por acordos bilaterais. Algo que mostra o pessimismo que rodeia um possível acordo global no âmbito da Organização Mundial do Comércio, cujas negociações se encontram num impasse.
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