CAVACO SILVA TRAVA CRISE COM ANGOLA

O Presidente, com o Primeiro-ministro, na Cimeira, Ibero-Americana no Panamá. (LUÍS FILIPE CATARINO/LUSA)
O Presidente, com o Primeiro-ministro, na Cimeira, Ibero-Americana no Panamá. (LUÍS FILIPE CATARINO/LUSA)
O Presidente, com o Primeiro-ministro, na Cimeira, Ibero-Americana no Panamá. (LUÍS FILIPE CATARINO/LUSA)
O Presidente, com o Primeiro-ministro, na Cimeira, Ibero-Americana no Panamá.
(LUÍS FILIPE CATARINO/LUSA)

O Presidente da República afirmou estar confiante de que os “mal-entendidos” entre Portugal e Angola “vão ser ultrapassados” e que os dois países vão fortalecer o seu relacionamento. Cavaco Silva falava aos jornalistas no decorrer da Cimeira Ibero-Americana, que terminou ontem no Panamá.
Antes de partir para Lisboa, o Presidente aproveitou para dizer que “há sinais recentes de inversão de ciclo económico” na Europa e que mais do que nunca Portugal é um potencial para oportunidades de negócio.
Na mesma linha, Passos Coelho sustentou que está a começar uma “nova fase” na Europa, dando como ultrapassado o “ciclo de abrandamento económico”. Por estes dias o chefe de Estado português tenta através da sua sólida relação com Angola, travar a recente crise diplomática. Segundo revelou, assim que teve conhecimento das declarações do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, de que “já não era aconselhável a construção da parceria estratégica com Portugal, antes anunciada”, empenhou-se em acalmar as relações entre os dois países.
Na terça-feira, o Gabinete de Cavaco Silva entrou em contacto com o gabinete do presidente José Eduardo dos Santos para serenar os ânimos, continuando esses contactos diretos com as autoridades de Angola.
Enquanto decorrem os contactos diplomáticos, em Luanda foi ontem promovida pela Associação de Amigos do Bem e da Paz uma marcha de apoio a José Eduardo dos Santos, onde além dos vivas ao presidente se ouviram também saudações aos portugueses que vivem e trabalham em Angola. Segundo fonte da associação, os mais de 120 mil portugueses são bem-vindos e estão a dar um contributo muito válido ao país.