5 895 ESTUDANTES RECEBEM BOLSAS

Nuno Crato vai discutir comas associações de estudantes formas de aumentar apoio no superior (Foto de Miguel A. Lopes/LUSA)
Nuno Crato vai discutir comas associações de estudantes formas de aumentar apoio no superior (Foto de Miguel A. Lopes/LUSA)
Nuno Crato vai discutir comas associações de estudantes formas de aumentar apoio no superior (Foto de Miguel A. Lopes/LUSA)
Nuno Crato vai discutir comas associações de estudantes formas de aumentar apoio no superior (Foto de Miguel A. Lopes/LUSA)

Os serviços de ação social das universidades portuguesas já receberam, desde maio, cerca de 80 mil pedidos de atribuição de bolsas de estudo, dos quais apenas 5895 processos foram autorizados. Rejeitados estão 2393 casos. Em avaliação estão as situações de 31 928 estudantes. Os restantes estão pendentes, por falta de informação. Perante estes números e face à diminuição de candidatos ao ensino superior, o ministro da Educação, Nuno Crato, anunciou ontem, no Parlamento, o reforço do apoio à ação social no superior.
Sem avançar pormenores sobre como vai concretizar a medida, Nuno Crato disse apenas que está a discutir a possibilidade comas associações de estudantes e restantes parceiros do ensino superior. Até porque estará sempre dependente do Orçamento do Estado.
A educação especial foi um dos temas que mais críticas geraram a Nuno Crato. Os deputados da oposição lamentaram que, um mês após o arranque do ano letivo, ainda existam alunos com necessidades educativas especiais sem aulas por falta de professores.
Casanova de Almeida, secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, reconheceu que falta colocar 16 professores. No que diz respeito a horários por preencher, o número de docentes a colocar é de 180. Professores dos quadros em componente letiva atribuída eram, a 2 de outubro, 878, referiu Casa- nova de Almeida. Os grupos de Português, Matemática, Inglês, 1º ciclo e educação de infância são os que têm mais professores.
O plano de remoção de amianto das escolas também mereceu críticas. Das 52 escolas anunciadas pelo Governo, que até ao final do verão iriam ser intervencionadas, falta iniciar os trabalhos em 13. No entanto, Casanova de Almeida referiu o alargamento do programa a mais escolas. Existem 150 escolas já com orçamento, à espera de concluir o processo de adjudicação.