LABORATÓRIO ADMITE ERRO DE 60 ANOS

As grávidas tomaram a Talidomida, nas décadas de 50 e 60,para o alívio dos enjoos matinais (Foto Philippe Huguen/AFP)
As grávidas tomaram a Talidomida, nas décadas de 50 e 60,para o alívio dos enjoos matinais (Foto Philippe Huguen/AFP)
As grávidas tomaram a Talidomida, nas décadas de 50 e 60,para o alívio dos enjoos matinais (Foto Philippe Huguen/AFP)
As grávidas tomaram a Talidomida, nas décadas de 50 e 60,para o alívio dos enjoos matinais (Foto Philippe Huguen/AFP)

O laboratório alemão Grünenthal, que comercializa o medicamento Talidomida, que provocou malformações congénitas a mais de dez mil bebés em vários países, nas décadas de 50 e 60, reconheceu agora, 60 anos depois, que o remédio “não estava indicado para as grávidas”.
Ao CM, fonte do laboratório declara que “naquela época, o conhecimento científico e as normas vigentes para o desenvolvimento de testes da indústria farmacêutica eram diferentes das de hoje”.
Em Portugal, a venda da Talidomida foi suspensa em novembro de 1961.
Fonte da Direção Geral da Saúde afirma ao CM ter conhecimento de apenas “nove casos em Portugal”, mas admite haver mais pessoas que tenham nascido com malformações devido ao medicamento. A autoridade de Saúde admite a criação de um registo nacional de doentes para apurar quantas pessoas foram afetadas.