VIGIAM GNR EM ATAQUES À BOMBA

Uma das dependências atacadas. (VÍTOR MOTA)
Uma das dependências atacadas. (VÍTOR MOTA)
Uma das dependências atacadas. (VÍTOR MOTA)
Uma das dependências atacadas.
(VÍTOR MOTA)

Mulheres do gang controlam postos e branqueiam notas de máquinas.
Do perigoso gang de 13 assaltantes que atacaram à bomba dez caixas multibanco, desde há um ano, faziam parte duas mulheres: uma delas vigiava os postos da GNR dos locais onde os outros atacavam. Se houvesse movimentações, dava o alerta e o plano abortava.
A segunda mulher estava responsável por trocar as notas tintadas que saíam das máquinas ATM. Para tal usava os pontos de lavagens de carro. Colocava a nota e, ao cancelar a operação, saíam moedas, que eram depois usadas sem levantar suspeitas.
O gang desfeito – a quem foram apreendidas 21 armas de fogo, na sua maioria caçadeiras, ontem exibidas pela Unidade Nacional Contra terrorismo da PJ – efetuou 21 assaltos. Atacaram ainda residências, furtaram carros e estabelecimentos comerciais. Ontem, dos dez assaltantes presentes ao juiz, oito ficaram em prisão preventiva. Só um casal ficou em liberdade.