JORNAL DE ANGOLA ARRASA PORTUGAL

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, como seu homólogo angolano (Foto de Tiago Petinga/LUSA)
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, como seu homólogo angolano (Foto de Tiago Petinga/LUSA)
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, como seu homólogo angolano (Foto de Tiago Petinga/LUSA)
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, como seu homólogo angolano (Foto de Tiago Petinga/LUSA)

É mais um caso a adensar a polémica em torno das relações Portugal-Angola. O editorial do ‘Jornal de Angola’, órgão de comunicação social que segue a linha do governo angolano, veio ontem arrasar as “elites portuguesas”.
“Se de Portugal continuam a chover insultos e calúnias, não podemos continuar pacientemente à espera que a inteligência ilumine as elites portuguesas corruptas e ignorantes”, lê-se no editorial que sintetiza aposição do jornal. O escritor luso-angolano José Eduardo Agualusa afirma ao CM que tem havido “subserviência” do poder político português e que o atual regime não durará para sempre nem representa todos os angolanos. Já o Ministério dos Negócios Estrangeiros prefere não comentar o artigo, depois de Rui Machete, o ministro da pasta, se ter queixado de “assassinato político” por ter pedido desculpas a Angola sobre processos em investigação a altas personalidades daquele País.
No texto do jornal avisa-se Portugal que “é altura de começarmos a exigir reciprocidade” contra “calúnias”. Isto numa altura em que o secretário de Estado da Cooperação, Campos Ferreira, se desloca hoje a Luanda.