VIANA DO CASTELO: PADRE SEQUESTRADO E ROUBADO EM CASA

Manuel Pereira, 71 anos, foi violentamente agredido e amarrado com várias gravatas (FOTOS CMTV)
Manuel Pereira, 71 anos, foi violentamente agredido e amarrado com várias gravatas (FOTOS CMTV)
Manuel Pereira, 71 anos, foi violentamente agredido e amarrado com várias gravatas (FOTOS CMTV)
Manuel Pereira, 71 anos, foi violentamente agredido e amarrado com várias gravatas
(FOTOS CMTV)

Com armas apontadas, violentamente agredido e ainda amarrado com gravatas e sequestrado em casa, Manuel Pereira, de 71 anos, pároco de Mujães, em Viana do Castelo, viveu momentos de terror quando três encapuzados assaltaram a casa paroquial na madrugada de ontem. O assalto aconteceu pela 01h00 e os ladrões levaram cinco mil euros.
O trio arrombou uma porta das traseiras e vasculhou a casa toda. Como não encontraram dinheiro acordaram o padre. “Entraram no quarto e apontaram-me uma lanterna aos olhos. Com uma pistola e uma faca apontadas, pediram-me a chave do cofre, enquanto me arrastavam, empurravam e agrediam”, contou ontem ao CM o pároco.
“Foram vinte minutos de terror. Arrastaram-me pela casa e só queriam que eu lhes abrisse o cofre. Falavam muito baixo e não eram portugueses, só diziam: dinheiro e cofre”, continuou o padre, que está há vinte anos naquela paróquia mas nunca antes viveu uma situação semelhante.
Manuel Pereira acabou por abrir o cofre, mas lá dentro só estavam documentos. Os assaltantes continuaram a vasculhar a casa e encontraram, em várias gavetas, envelopes com um total de cinco mil euros em notas. Pelo meio, o padre ainda foi agredido. “Levei uma chapada com um objeto em metal”, explicou o sacerdote. Já com o dinheiro, os assaltantes ainda continuaram à procura de mais valores, mas não encontraram.“ Antes de fugirem foram ao armário e amarraram-me as mãos e os pés com gravatas. Tive muito medo, se não tivessem o dinheiro não sei o que seria de mim”, contou, mostrando as nódoas negras nos pulsos.
Ao fim de alguns minutos, Manuel Pereira acabou por se libertar e alertar as autoridades. A Polícia Judiciária de Braga recolheu indícios e agora investiga.