Lisboa, 01 abr (Lusa) – O FMI alerta que o défice ficará nos 2,9% do PIB este ano, acima da meta do Governo, sem medidas adicionais, defendendo por isso um “plano de contingência” que inclua adiar o fim dos cortes salariais e da sobretaxa.
No relatório após a conclusão da terceira missão de monitorização pós-programa de ajuda externa divulgado hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que “na ausência de mais medidas, estima-se um défice em torno dos 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano”, uma previsão que fica 0,7 pontos percentuais acima do défice de 2,2% antecipado pelo Governo.
Considerando que existem “riscos significativos para a execução” do Orçamento do Estado para 2016 (OE2016), nomeadamente com a receita prevista com os impostos indiretos, o FMI urge o executivo liderado por António Costa a formular um “plano de contingência”.