Santa Maria da Feira, Aveiro, 31 mar (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros rejeitou hoje que a posição da diplomacia europeia quanto à condenação de 17 ativistas em Angola represente uma ingerência nos assuntos internos daquele país, classificando-a como sinal de empenho nos direitos humanos.
Augusto Santos Silva reagia assim às declarações do secretário de Estado das Relações Exteriores angolano, que classificou de “inamistosa” a postura dos diplomatas da União Europeia ao emitirem uma declaração sobre o referido processo judicial sem antes consultarem o governo desse país africano.
“A posição subscrita por Portugal não significa nenhuma tentativa de ingerir na tomada de posição sobre o processo judicial”, garantiu o governante português.