SÍRIA JÁ COMEÇOU A ENTREGAR LISTAS

O conflito sírio, que teve início há mais de dois anos, já causou 100 mil mortos, segundo a ONU. (YAZAN HOSY / REUTERS)
O conflito sírio, que teve início há mais de dois anos, já causou 100 mil mortos, segundo a ONU. (YAZAN HOSY / REUTERS)
O conflito sírio, que teve início há mais de dois anos, já causou 100 mil mortos, segundo a ONU. (YAZAN HOSY / REUTERS)
O conflito sírio, que teve início há mais de dois anos, já causou 100 mil mortos, segundo a ONU.
(YAZAN HOSY / REUTERS)

As primeiras informações disponibilizadas por Damasco à Organização para a Proibição das Armas Químicas estão a ser analisadas e traduzidas.
O regime sírio já começou a entregar a lista do seu arsenal químico à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAC), na sequência do acordo que foi alcançado há uma semana, em Genebra, entre os EUA e a Rússia.
As duas potências lançaram, recorde-se, um ultimato a Damasco, dando uma semana ao governo de Bashar al-Assad para apresentar uma lista completa. O prazo termina hoje e, ontem, o regime sírio enviou os primeiros elementos relativos ao referido armamento, os quais começaram a ser analisados, aguardando-se os restantes para os “próximos dias”.
Segundo um porta-voz da OPAC, agência da ONU que irá supervisionar a destruição do arsenal químico de Bashar, a “lista é muito extensa e está a ser traduzida”, mas “faltam ainda muitos dados”, que terão de ser enviados na próxima semana para que se possa iniciar o desarmamento e evitar eventuais ataques norte-americanos.
De acordo com peritos, o regime de Damasco tem cerca de mil toneladas de gás mostarda, VX e sarin, este último detetado pelos inspetores da ONU depois de centenas de pessoas terem sido mortas nos arredores da capital síria num ataque a 21 de agosto.