Na segunda-feira, Anthony Lacavera, director-executivo da Wind Mobile, disse que esta pequena operadora vai estar entre os licitantes para o valioso “wireless spectrum” que vai ser posto em leilão em janeiro, preparando-se para enfrentar as grandes operadoras Rogers, Telus e Bell.
Lacavera é dono de 35 por cento de participação na Wind Mobile, a empresa que ele fundou e lançou em dezembro de 2009, depois de participar no leilão do anterior spectrum, há cinco anos atrás.
Lacavera salientou que a Wind Mobile é a quarta maior operadora no Ontário, Columbia Britânica e Alberta e tem mais de 650 mil clientes de telefonia celular.
A empresa precisa de mais ondas de rádio “spectrum” para construir uma rede mais rápida, mais avançada que pode executar os mais recentes dispositivos, tais como o novo iPhone da Apple.
Lacavera acrescentou que a candidatura está a ser apresentada pela Globalive Wireless Management Corp., sediada em Toronto, que é a pessoa jurídica da Wind Mobile.
O leilão de 700 megahertz spectrum, a que os analistas chamam de “propriedade à beira-mar”, devido ao seu valor, poderá resultar num bom montante de dinheiro para o governo federal. O leilão de 2008 resultou em cerca de $4,3 biliões.
A Wind Mobile é o primeiro novo “jogador” a entrar no leilão. Ainda não é claro se a Mobilicity – em dificuldades financeiras – vai se candidatar, enquanto que a Public Mobile também não declarou ainda as suas intenções.
Rogers, Telus e Bell têm cerca de 25 milhões de clientes entre eles e dominam o mercado wireless no Canadá.