ONU CONFIRMA ATAQUE QUÍMICO

Hague, Hollande e Kerry querem resolução firme da ONU
Hague, Hollande e Kerry querem resolução firme da ONU
Hague, Hollande e Kerry querem resolução firme da ONU
Hague, Hollande e Kerry querem resolução firme da ONU

Os inspetores das Nações Unidas confirmaram ontem haver “ provas claras” de que foi usado gás sarin no ataque nos arredores de Damasco, a 21 de agosto, que matou 1400 pessoas. No mesmo dia, a França, o Reino Unido e os EUA pressionaram a ONU a punir o governo sírio caso o regime de Bashar al-Assad não cumpra o acordo para a entrega e destruição das suas armas químicas.
Como era largamente esperado, o relatório entregue pelo chefe dos investigadores da ONU, Aake Sellström, ao secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, concluiu que há provas mais do que suficientes para confirmar a utilização de gás sarin num ataque “em larga escala contra civis”, incluindo crianças, com recurso a mísseis terra-terra, mas não aponta o dedo a qualquer das partes.
A embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, já disse que os factos contidos no relatório da ONU apontam claramente para o regime sírio como autor do ataque, uma vez que os rebeldes “não possuem gás sarin”.
Entretanto, os EUA, o Reino Unido e a França apelaram à ONU para aprovar rapidamente uma resolução sobre a destruição do arsenal químico sírio que estipule claramente que o não cumprimento do acordo pelo regime de Damasco “terá consequências”, nomeadamente o uso da força. Uma posição não defendida pela Rússia, cujo chefe da diplomacia, Sergei Lavrov, disse ontem que a insistência do Ocidente em ameaçar com o recurso à força “poderá fazer fracassar” o acordo.