CRIME ORGANIZADO ATACA LUXOS NO CENTRO DE LISBOA

Gang atacou junto ao Monumental, em Lisboa, roubando marcas de luxo como Rolex (Fotos Direitos Reservados)
Gang atacou junto ao Monumental, em Lisboa, roubando marcas de luxo como Rolex (Fotos Direitos Reservados)
Gang atacou junto ao Monumental, em Lisboa, roubando marcas de luxo como Rolex (Fotos Direitos Reservados)
Gang atacou junto ao Monumental, em Lisboa, roubando marcas de luxo como Rolex (Fotos Direitos Reservados)

Os três italianos, de Nápoles e com ligações locais ao crime organizado, viajavam regularmente para o nosso país em voos da TAP. E traziam motas de baixa cilindrada, usadas para emboscarem alvos no trânsito do centro de Lisboa – condutores em carros de luxo, com relógios milionários no pulso que os assaltantes arrancavam num ápice.
Só em modelos exclusivos de de marcas de luxo como Rolex, Hublot e Jaeger Le Coultre, os agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP conseguiram apreender 154 mil euros ao gang mafioso, desfeito em março. Presos preventivamente, estão agora acusados, pela Unidade Especialde Combate ao Crime Violento do DIAP de Lisboa, que liderou a investigação, por oito roubos, entre outros crimes.
Cláudio Napoletano, comerciante de relógios, 38 anos, Gisuseppe Moliterno, vendedor de carros desempregado, 38 anos, e Alessandro Overa, fotógrafo, 29 anos, lucraram fortunas com os relógios de luxo que vinham de propósito roubar e que depois escoavam para o estrangeiro.
Segundo a acusação, a que o Correio da Manhã teve acesso, “trata-se de um grupo organizado que premedita os roubos com elevada precisão”. Os três assaltantes assaltantes marcavam algumas das suas vítimas em conhecidos centros comerciais da capital, na zona das Amoreiras, do Saldanha, ou do Campo Pequeno. Depois usavam dois ‘modus operandi’ para atacar. Um deles era emboscarem as vítimas dentro do parque de estacionamento.
Aproximavam-se, de mota, do condutor e assim que este estava prestes a sair e colocava o braço esquerdo de fora para inserir o cartão do parque na ranhura, atacavam, agarrando violentamente o braço da vítima, arrancando-lhe o relógio.