ROUBO DE IDENTIDADE MAIS FREQUENTE E MAIS FÁCIL, ALERTA COMISSÃO PROTEÇÃO DADOS

LusaLisboa, 21 fev (Lusa) – Nuno foi constituído arguido e impedido de sair do país porque usurparam a sua identidade, um crime que segundo a Comissão de Proteção de Dados é cada vez mais frequente e que as pessoas facilitam ao exporem-se na internet.

Nuno só “facilitou” porque deixou a carteira dentro do automóvel e foi lá que a roubaram. Apresentou de imediato queixa na polícia e tratou de arranjar novos documentos. Ao fim de três meses, contou à Lusa, foi chamado à secção de inquéritos da PSP por supostamente ter passado cheques sem cobertura.

“Estavam a usar a minha identidade. Fui constituído arguido e impedido de sair do país durante um ano”, o tempo que durou o pesadelo. O tempo em que alguém se fez passar por ele e comprou materiais de construção no valor de milhares de euros.