RELATÓRIO DA ONU APONTA A ASSAD

Refugiados sírios no Norte do Iraque. AONU estima que o conflito na Síria tenha provocado mais de 6milhões de deslocados (Foto de CEERWAN AZIZ/EPA)
Refugiados sírios no Norte do Iraque. AONU estima que o conflito na Síria tenha provocado mais de 6milhões de deslocados (Foto de CEERWAN AZIZ/EPA)
Refugiados sírios no Norte do Iraque. AONU estima que o conflito na Síria tenha provocado mais de 6milhões de deslocados (Foto de CEERWAN AZIZ/EPA)
Refugiados sírios no Norte do Iraque. AONU estima que o conflito na Síria tenha provocado mais de 6milhões de deslocados (Foto de CEERWAN AZIZ/EPA)

O relatório dos peritos da ONU que investigaram o massacre com armas químicas nos arredores de Damasco vai sugerir que o ataque foi lançado pelas forças governamentais, mas não vai acusar diretamente o regime de Damasco.
Segundo a revista ‘ForeignPolicy’, que cita fontes diplomáticas, os peritos recolheram um “manancial de provas”, incluindo restos de rockets e outras munições, amostras de solo, sangue e urina, que confirmam a utilização de armas químicas. Apesar de se tratarem apenas de “provas circunstanciais”, as mesmas indicam que só o regime de al-Assad pode ter lançado o ataque. “Através do tipo de provas é possível concluir a identidade do autor”, diz um dos diplomatas.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, reuniu-se ontem em Genebra como homólogo russo, Sergei Lavrov, para negociar os moldes da entrega do arsenal químico sírio, no mesmo dia em que o presidente Basharal-Assad afirmou, numa entrevista à TV russa, que decidiu abrir mão do seu arsenal “devido à Rússia” e não às ameaças dos EUA.